As Escolas Realistas constituem as tendências estéticas que correspondem a novas ideias. Elas compreendem três estilos essencialmente antirromânticos e antiburgueses: o Realismo, o Naturalismo e o Parnasianismo.
Os movimentos literários Realismo e Naturalismo surgem na Europa em meados do século XIX.
O marco inicial do realismo foi a publicação da obra Madame Bovary (1857), de Gustave Faubert. Já o naturalismo, tem início em 1867 quando foi publicado o romance Thérèse Raquin, de Émilie Zola.
Os objetivos das duas tendências estão na contraposição do Romantismo, o resgate do objetivismo e a apreciação da descrição detalhada.
O Realismo e o Naturalismo negam a fuga da realidade comum no Romantismo, apontam falhas, propõem mudanças de comportamentos humanos e das instituições e, substituem os heróis por pessoas limitadas e comuns. Assim, ambos sugerem a representação fiel da realidade.
Características do Realismo
Objetivismo e materialismo
Descrições e narrativa lenta
Uso de adjetivos realistas
Linguagem direta
Demonstração dos defeitos e detalhes da mulher
Subordinação do amor aos interesses sociais
Heróis são mostrados como pessoas comuns, com defeitos, incertezas e manias
Personagens com elaboração psicológica trabalhada
Críticas às instituições sociais e aos valores burgueses
Universalismo e cientificismo
Realismo e Naturalismo em Portugal
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Realismo no Brasil
O Realismo no Brasil desponta em fins do século XIX, e tem como marco inicial a publicação de "Memórias Póstumas de Brás Cubas" (1881) de Machado de Assis.
Naturalismo no Brasil
O Naturalismo no Brasil tem como marco inicial a publicação do romance "O Mulato" (1881) do maranhense Aluísio de Azevedo.
Parnasianismo no Brasil
O Parnasianismo no Brasil teve como marco inicial a publicação da obra "Fanfarras", de Teófilo Dias, em 1882.
Os mais importantes escritores brasileiros do período formavam a chamada "Tríade Parnasiana", a qual era composta por Olavo Bilac, Alberto de Oliveira e Raimundo Correia.
Os escritores parnasianos buscavam o sentido para a existência humana por meio daperfeição estética. Por isso, a preocupação residia na "Arte pela Arte", ou seja, a forma como caraterística principal da poesia.
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